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Quando e como regar a minha horta?

Quando e como regar a minha horta?

A situação de seca meteorológica que se verificava em novembro de 2021 em Portugal, mantem-se. 

 

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no final de abril, grande parte do território nacional encontra-se em seca moderada (87.2%). Alguns locais dos distritos de Bragança, Santarém e Beja ainda estão em seca severa, cerca de 4.3% e o restante território em seca fraca – 8.5%. 

 

Para combater este período de seca que se vive em Portugal, temos de saber como a combater. Temos de saber como gerir e rentabilizar a água para regar as nossas hortas

Sabia que para produzir um quilo de milho, precisa de 1222 litros de água

Já a couve-lombarda requer 237 l/kg. O pepino, por exemplo, 353 l/kg; a batata, 287 l/kg; a alface, 237 l/kg; e o tomate, 214 l/kg

Claro que esta gestão vai passar pelo sistema de rega escolhido, por exemplo, a mangueira é o sistema de rega mais utilizado para regar a horta, pois é fácil de instalar, mas não é o que tem maior eficácia e maior poupança de água. O sistema de rega mais eficiente e que representa maior poupança de água é o de gota-a-gota, que comparado a outros sistemas de rega consegue poupar entre 40-50% de água.  

Para além do sistema de rega escolhido é importante saber quando e como deve regar a sua horta.  

 

1. A terra está seca? 

 

Uma dica muito prática para perceber se o substrato está seco é colocar a ponta do dedo no substrato, 3 a 5 centímetros, e analisar. Se o dedo parece seco ou se cair substrato do dedo com facilidade, significa que o solo está seco e precisa de ser regado. Se o dedo estiver húmido ou se vem com substrato agarrado, significa que o solo está húmido e não necessita de rega. 

 

2. As plantas estão murchas? 

 

Se verificar que os seus cultivos estão murchos deve regar de imediato.

 

3. Qual o tempo e hora ideal para a rega? 

 

Sempre no início da manhã. Deve preferir o período da manhã para regar a sua horta, porque ao entardecer a água que fica em repouso promove o desenvolvimento de fungos e bactérias prejudiciais para os seus cultivos.

 

4. Onde devo regar? 

 

Quase todas as plantas devem ser regadas junto ao pé da planta ou ao caule, pois se as folhas ficarem molhadas podem aparecer fungos que são prejudiciais. 

Os cultivos que podem ser regados por cima são: a alface, o alho-francês e as couves. Isto se o sol não estiver forte, pois caso contrário pode queimar as plantas. 

 

5. Como devo regar? 

 

Lentamente, de modo que o substrato ou a terra absorva a água e não se disperse.  

Na atual situação que vivemos, de seca meteorológica, deve regar com menos frequência, com mais tempo entre cada rega, mas em abundância. 

 

Além destas dicas de como e quando deve regar, pode também aplicar algumas técnicas culturais para promover a poupança de água na rega.  

Por exemplo, pode usar o “mulching” ou cobertura de solo orgânica, que é uma técnica que consiste em colocar material vegetal (orgânico) junto às raízes das plantas, protegendo-as, promovendo o seu desenvolvimento saudável ao mesmo tempo que impede a evaporação da água. 

 

Use matéria orgânica. Um solo rico em matéria orgânica, rico em composto, retém com mais eficácia a água e promove um solo mais saudável. 

Aproveite a água da chuva e as águas residuais. Reutilize a água que gasta para lavar os legumes, as frutas, etc., e use-a para regar a sua horta. Assim, como a água da chuva, que pode ser reutilizada para os mesmos fins e mais alguns.  

 

Veja aqui as nossas dicas de Como aproveitar a água da chuva?” 

 

As hortas CGARDEN facilitam o armazenamento da água da chuva e ainda a rega automática. O sistema de rega automático funciona com recurso a energia solar e a rega automática facilita a diluição do chorume resultante do processo de vermicompostagem, que está incorporado nas hortas CGARDEN. Dessa forma, existe uma fertilização facilitada e naturalmente rica em micro e macronutrientes, fazendo um aporte dos nutrientes mais importantes para o desenvolvimento saudável da horta.

 

 

 

Não há um Planeta B. 

É tempo de agir!